Estava deitada em minha cama, como de costume, fazendo absolutamente nada. Ahn, acho que ''nada'' não deve ser incluído nessa frase. Eu estava fazendo alguma coisa.


Esse ''alguma coisa'' era minha observação. Estava observando. Observando a janela fora. Aquilo era um dos meus hobbys favoritos, observar a janela fora.


Depois daquela janela, daquela simples janela, podia-se observar muitas coisas. As vezes, acontecia sempre as mesmas coisas; Não é atoa que sou uma observadora.


Naquele dia, aconteceu algo bem diferente, algo que jamais iria passar pela minha cabeça, de possível acontecimento. Me pergunto hoje o porque daquilo ter acontecido. Será um sinal? Será Deus? Será apenas uma ilusão?


Aquilo. Jamais me esquecerei de ter visto. Aquilo. Foi algo surpreendentemente exótico, mágico, inesquecível e acima de tudo, misterioso.


                               Clarice Foerste.

Ana Beatriz Leão.

Estou aqui de novo, escrevendo meus sentimentos que liga á você. Vejamos.. nossa amizade no começo, era bem ''retardada'' se posso chamar assim. Nós éramos loucas, éramos crianças (com fogo) que mesmo sendo diferente uma da outra, tínhamos aquela amizade simples, mas verdadeira. Passou o tempo. Nos separamos. Ficamos 1 ano longe uma da outra. Desistimos daquela amizade? Não. Nunca. Apesar das implicâncias, brigas e discussões, nossa amizade cresce, cresce cada vez mais. Cresce através da confiança e amor. Esse sentimento que eu tenho por você, é verdadeiro. Eu te agradeço por tudo. Pelas compreensões que você têm, pelas ajudas excelentes, pelas risadas totalmente esquisitas que eu solto. Você realmente é incrível. É um exemplo de pessoa verdadeira e amiga. Acha que eu vou te abandonar? Hahah, nunca. Por que? Porque eu te amo e você é uma das poucas pessoas que eu admiro e confio. Tu é minha irmã mais nova mas ao mesmo tempo tem seu lado de irmã mais velha, sempre me dando alguns esporros. Desculpa se falhei ou se falho ainda. Nunca se esqueça que sempre eu estarei aqui, para te ajudar, te apoiar. Eu te amo, Ana Beatriz, eu te amo. Amizade de 3 anos e isso é apenas o começo.  

Você aqui.

Fui difícil, eu sei. Me fazia de grossa mas eu me importei com você, com tudo. A verdade é que eu sinto sua falta, você está na minha mente sempre. Tu podia me dar uma chance para provar que esse sentimento que eu sinto é verdadeiro. Você comigo não seria uma má ideia. Sabe, eu te amo, nunca desisti de você. A única coisa que posso te implorar é perdão. Perdão por não ter te dado toda a atenção possível. Por favor meu amor, volte. Volte para mim.

Pequena parte de mim.

Sou sensível. Costumo evitar a falar de coisas que me machucam. Perdas. Já tive muitas perdas. Há cicatrizes dentro de mim, há ferimentos. Do passado. O pior é que a dor não vai embora. Ela sempre está aqui. Falo para mim mesma ''daqui pra frente vai mudar''. Mudar. Não muda, nunca muda, nada muda. É claro, deixar bem óbvio que eu tenho sentimentos, ainda tenho.

Hobbys, N.

Chá, cama, sozinha. Gosto de ficar assim. Amo ficar assim. Na base de três coisas. Deitar na cama, olhar para o teto, ou para o céu, como preferir. Pensar em várias coisas, sonhar acordada. Pensamentos voando ao meu redor. Nada melhor. Uma bela xícara de chá ao meu lado. Fumaça branca, quase transparente saindo dela. Pausa, pausa para o chá. Depois? Voltar a olhar para mesma direção, deitada, sozinha.

Pequeno trecho do livro A Cabana.

''-Isso significa que todas as estradas levam a você?- De jeito nenhum. (...) A maioria das estradas não leva a lugar nenhum. O que isso significa é que eu viajarei por qualquer estrada para encontrar você.''

Uma pequena observação na minha grande cidade.

Hoje, mais um dia comum, estava voltando do meu inglês. Enquanto voltava, observava pequenas coisas que existe nesta grande cidade. Bem, é a capital. Vitória é uma cidade grande. Eu, consigo observar bem claramente, carros, muitos carros no asfalto. Ônibus, com muitos, lotados. Pessoas voltando do trabalho. Cansadas, estressadas. Nesse calor, quem não fica estressado não é mesmo? Fico imaginando, o que as pessoas ao voltarem do trabalho, fazem. Como é a vida delas? É boa? Ou será que é mais difícil? 

Roupa mal lavada.

Uma das coisas que existe em nossas vidas é ''Roupa mal lavada''. Mas, por quê isso? Bem, todo mundo tem aquele momento onde há um problema e só se resolve pela metade. Disso aí que estou falando, de problemas. Em minha vida, muitos momentos desse tipo acontece. Problemas mal resolvidos ou simplesmente roupa mal lavada. Vamos voltar na questão da roupa. Quando é mal lavada, quer dizer que está feito pela metade, não lavou completamente. Alguns problemas são a mesma coisa. Você precisa enfrentá-los, mas acaba fazendo pela metade. Dívidas, deveres, promessas, tudo. Nada melhor do que fazer tudo certo e ''relaxar'' sem deixar nem uma roupa suja ou mal lavada.

Ser forte.

Eu preciso ser forte. Existe muitos motivos pra isso. Tem momentos que eu sou muito frágil e neles sempre há alguma lágrima em meu rosto descendo, quente e rápida. Sim, eu preciso ser forte, preciso aceitar que esse mundo, as coisas vem, ficam e depois te um tempo, elas tem de partir. É difícil aceitar isso mas, a vida é desse jeito. 

Em primeiro exemplo que dou é a morte. É difícil você dizer adeus para as pessoas mais importantes em sua vida. Eu já perdi tantas pessoas em relação a morte, já perdi familiares e até mesmo animais e isso dói. Mas, eu preciso ser bastante forte porque um dia, irei também e com certeza, eles estão em um lugar melhor.


Segundo exemplo é se apegar nas pessoas. Eu preciso parar de fazer isso. Eu conheço as pessoas, me apego, me apaixono e depois? Eu me machuco. É sempre assim. Ás pessoas me iludem, ás vezes me seduzem só pra eu ficar toda caidinha e depois vão embora, sem dar a mínima pra mim. E juntando isso vem a traição. O apego e a traição me fazem ficar no chão, sem forças. Isso é uma coisa que eu não suporto, isso me deixa pra baixo, com muita, muita dor e depressiva. 


Se as pessoas pudessem sentir ou ver o que eu tenho, elas parariam de ser assim comigo. Algumas me maltratam, algumas querem me ver triste, simplesmente por querer, algumas são falsas. Essas pessoas eu ás conheço e muito bem. Tenho amigos, mas.. 90% deles são falsos. Não me importo, não preciso de muitos amigos. Os amigos que eu tenho, são os melhores pra mim, eles me fazem fortalecer e é isso que importa. Se estou fraca, eles me ajudam. Os verdadeiros é claro. Se eles não estão aqui, eu ouço música, choro até acabar ás lágrimas e sigo em frente, afinal, a vida é curta mas o caminho é comprido. 


Será que um dia as pessoas realmente vão me entender? Guardo uma parte de mim para que uma vez, algum momento, uma pessoa possa descobrir, possa decifrar esse meu lado secreto. Haverá algum momento que isso irá acontecer? Alguém tem esse mesmo lado que eu tenho? Nunca descobrirei realmente, porque, se esse meu lado é fechado, o da pessoa também será.

Amor, deve ser isso.

Miranda era uma garota de 17 anos, fechada para a maioria das pessoas, tinha um lado secreto em sua vida. Não falava com ninguém, vivia naquele mundo preto e branco, somente nessas duas cores. Porém, Miranda conheceu um garoto, pelo qual, tudo mudou. Jake, esse era o nome dele. Depois que os dois se conheceram, o mundo daquela garota fechada, se tornou aberto e colorido. Miranda era feliz com Jake e Jake era feliz com Miranda. Eram um casal perfeito, um entendia o outro e viviam assim, naquela paz.
Certa vez, Miranda adoeceu, ficando muito fraca. A doença da garota era contagiosa e para Jake não viver sem ela, decidiu pegar a doença também. Demorou 2 dias e os dois estavam de cama, um ao lado do outro, de mãos dadas, esperando a morte juntos.
Por fim a morte veio, tirando a vida dos dois.
Agora.. a pergunta é: Esse amor foi eterno?
Sim, foi. Aposto que ainda é. Aquele foi um dos poucos casais que amaram de verdade. Sem violência, sem abuso. Apenas com uma coisinha mini que vale muito: AMOR.

Meus passos.

Vou prosseguir meus passos, de cabeça erguida. Eu caí, mas levantei. Se houver outra queda, levantarei, limpando a sujeira na minha calça, ajeitarei minha blusa, arrumarei meu cabelo e seguirei a diante, continuando a longa jornada da minha vida. Detalhe: vou ir sozinha. Eu e o meu eu. Sem ninguém pra colocar o pé na minha frente, me fazendo tropeçar, sem ninguém pra me fazer parar. Vou continuar. Sozinha. Em frente.

CL

Haverá um ano em que haverá um mês, em que haverá uma semana em que haverá um dia em que haverá uma hora em que haverá um minuto em que haverá um segundo e dentro do segundo haverá o não-tempo sagrado da morte transfigurada. - Clarice Lispector.

You here.

Te quero aqui comigo. Quero sua companhia, seu carinho, seu beijo, tudo. É muito te pedir isso? Estou aqui, sozinha, esperando por você. Aguardo sua resposta. Eu penso as vezes que estou sendo iludida. Por que? Porque eu não tenho certeza se você tem os mesmos desejos igual eu em relação a nós. Eu fico aqui te esperando, eu não desisto de você. Pelo menos um sinal meu amor, pelo menos um. Eu te amo, quero você ao meu lado. O meu presente e futuro será NÓS.

Eu quero paz.

   Existe um lado meu, que prefiro não compartilhar com as pessoas. Prefiro guardar pra mim mesma, só eu saber daquilo. O incrível é: As pessoas não entendem. Elas pensam que tudo que eu tenho, preciso dizer.
    Não. Eu não gosto de compartilhar esse meu lado. Ele é secreto, existe segredos, existe sentimentos. Por que as pessoas não entendem? Por que? Esse meu lado é que nem dos artistas. Os paparazzis estão sempre por perto, qualquer lugar onde os famosos estão. Os famosos, se estressam, ficam em depressão, xingam porque eles tão nem privacidade nenhuma. Eles são pessoas normais, assim como todo mundo. Eu queria ter privacidade em algumas coisas. Queria poder ficar quieta. Queria ficar na minha, sem pessoas me pressionando. Eu quero paz. Só paz. Apenas paz. Paz.

Sua companhia naquele Outono.

Naquela tarde de Outono, estava apenas eu e você. Caminhando sobre uma estrada cheia de folhas amarelas e laranjas jogadas ao chão. O vento daquela tarde batia em nossos rostos e bagunçava nossos cabelos. Aquilo parecia ser um problema, mas não. Nada podia nos atingir, poque estávamos juntas. Andávamos de mãos dadas, conversando sobre nossos futuros filhos, nossa futura casa. Era tão confortável estar do seu lado e poder falar de qualquer coisa e principalmente sempre mencionar o  ''nós'' e o ''nosso'' naquele diálogo. O seu sorriso era encantador e sua voz soava uma melodia que eu não cansava de ouvir. Sinceramente eu não queria que aquele momento acabasse. Jamais. Eu queria poder dar uma pausa, poder ficar daquele jeito pra sempre, não iria me importar. Continuávamos andando daquele jeito e começou a chover. Parecia que não nos importávamos com aquilo porque estávamos juntas. Chegamos na minha casa, apesar de molhadas, estávamos bem felizes, rindo. Sentamos uma do lado da outra com uma xícara de chocolate e você com aquele jeito de anjo, coloca meu cabelo atrás da orelha, aproxima seu rosto do meu, me dando um beijo delicado. Aquilo realmente foi um sonho, não queria acordar. Jamais. Eu estava com você e nada mais me importava, além de você. Apenas você.

Cansada.

Eu mudei. Estou cansada. Cansada de todo mundo me usar, de todo mundo querer me ver infeliz. Na verdade, já conseguiram. Estou infeliz. Eu agora, evito palavras, evito convivência com os outros e claro, evito compartilhar meus sentimentos. Pra que compartilhar esses sentimentos que pra muitos não tem importância? Pra que eu ser feliz se vem alguém e destrói minha felicidade? Pra que conviver com pessoas se depois eu me apego, me apaixono e mais tarde me machuco? Não há resposta pra isso. Eu vivo, assim como outros mas, vivo no meu mundo. No meu pequeno mundo cinzento. Minha vida é cinzenta. Será possível que nem eu sossegada, calada, me deixam em paz? Eu só quero viver, sem problemas em minha vida.

Mais um sonho sonhado por CH.

Um vazio. Sozinha. Era esquisito andar naquela grande rua deserta. Além de esquisito, era angustiante. Meus passos eram curtos, silenciosos e devagar. Olhava para todos os lados, em busca de alguma esperança. Ouvia barulhos mas, não havia nada, apenas eu e a companhia daquela estrada.


Eu queria poder sair dali mas também queria continuar. Será o fim do mundo? O que o ser humano tinha feito com sua casa? Com a NOSSA casa. Aquele lugar era cinza. O céu era branco. A estrada.. mesmo tom do céu. Eu prosseguia meus passos, dessa vez mais rápido. Lá na frente, avistei um brilho, uma luz que chamava atenção a cada aproximação minha.


Havia um bilhete, uma letra legível e uma noção muito grande. Peguei aquele brilhante bilhete e passei meus olhos na escrita. Uma gota caiu sobre o papel. Mais uma. Senti meus olhos úmidos. Lágrimas. Não, não era eu quem estava chorando, era o mundo. Aquelas lágrimas do mundo caindo sobre mim e o pequeno surpreendente bilhete me fez ficar nauseada.


Pra que tudo aquilo? Simples. Era o próprio mundo falando comigo. Por que o mundo? Simples mais uma vez. Chuva, papel brilhante igual aos raios do sol, letra legível. Só isso? Não. O bilhete. A mensagem.




'' Estou de férias.
Assinado: Mundo. ''

Simplesmente viva.

O título já resume tudo. Simplesmente viva. A poucos dias atrás, eu estava revoltada, estava triste. Motivo? Nenhum. Eu simplesmente estava. Eu queria morrer, queria me cortar, fugir de casa, sumir do mundo por um motivo que não existia. Mas.. eu parei pra pensar e vi que aquilo era bobeira. Existem pessoas neste mundo que têm problemas bem maiores que o meu. E elas desistem de viver? Não. Elas continuam vivendo, mesmo com esses problemas. Elas lutam, elas são felizes mesmo tendo esses problemas. Por quê? Porque elas vivem. Elas sabem que essa vida é valiosa e que têm sorte de tê-la. Daí que eu digo. Viva. Não pense só em você, pense nos outros. Pense nas pessoas que queriam ter sua vida e do mesmo jeito, seguem em frente. Deus nos deu uma vida tão bela, não vá desperdiçá-la em coisas erradas. Aproveite-a, se divirta. Simplesmente viva. 

Essa dor vai passar, eu sei disso. Mesmo que eu fique horas chorando, fazendo com que a dor saía pelas lágrimas, mesmo sabendo que não vão. Não sei mais o que posso fazer ou de certamente o que falar, só sei que essa dor já não dá pra aguentar. É muita coisa pra uma pessoa só sentir, muita coisa que de tão pequena foi se tornando tão grande que de um piscar de olhos está me fazendo se sentir como agora. Não sei o que fazer, nem ao menos sei como fazer parar de doer. O jeito é esperar, que com o tempo eu sei que não vai cicatrizar totalmente, só sei que vou aprender a suportar e fingir que nada me acontece.

— (Uma Poeta em Ecstasy)